Ação de Formação Certificada
14h30 - 17h30
18h30-21h30
(funcionará primeiro o curso/horário com mais inscrições recebidas)
15 a 20 pessoas. O curso pode, no entanto, funcionar pelo menos com 12 pessoas inscritas e um máximo de 22.
Com direito a material de apoio e Certificado reconhecido
Regime online síncrono
Programa
Neste curso pretende-se fazer uma primeira abordagem à problemática da Mutilação Genital Feminina, enquadrando-a numa perspetiva de violência de género e das práticas tradicionais nefastas. Dirige-se a todas as pessoas interessadas na temática e a profissionais que possam trabalhas com vítimas de MGF no sentido de capacitar para a identificação, intervenção e prevenção, proporcionando um conhecimento abrangente das várias dimensões em causa.
Parte I - Conhecer e Problematizar
1. Género e Violência contra as Mulheres – 6 horas
1.1 O Género como categoria social. Identidade, estereótipos de género e relações de poder
1.2 Conceptualização da problemática da violência de género
1.3 Enquadramento histórico e cultural das questões da violência de género
1.4 Práticas tradicionais e violência de género
1.5 A Mutilação Genital Feminina como violação dos Direitos Humanos
2. A Mutilação Genital Feminina – uma prática tradicional nefasta – 4 horas
2.1 Caracterização da prática
2.2 Prevalência da prática no mundo, na europa e em Portugal
2.3 Causas e consequências da MGF
2.4 Mitos associados à realização da MGF
2.5 Diferentes tipos de MGF, segundo a classificação da Organização Mundial de Saúde
2.6 Complicações resultantes da MGF para a saúde sexual e reprodutiva das mulheres
3. Enquadramento Legislativo – 4 horas
3.1. Conhecimento da posição de Organismos Internacionais (ex: ONU, OMS, UNICEF, Conselho da Europa, UE, CPLP)
3.2. Enquadramento jurídico-legal nacional e internacional
3.3. A MGF e asilo
3.4. O III Programa de Ação para a Prevenção e Eliminação da Mutilação Genital Feminina 2014-2017 como instrumento estratégico-nacional de intervenção contra a MGF
Parte II – Proteger e Apoiar
4. Os/As Diferentes Profissionais e interlocutores/as na Intervenção – 4 horas
4.1. O Papel dos/as profissionais na prevenção e erradicação da MGF (atitudes, crenças, vivências e perceções face à prática)
4.2. O papel específico dos/as profissionais de saúde, técnicos/as das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens e órgãos de polícia criminal em relação à prevenção, risco, sinalização, tratamento e proteção, ao abrigo dos procedimentos estabelecidos
4.3. O papel dos interlocutores comunidades em que a MGF se pratica privilegiados e líderes religiosos das comunidades em que a MGF se pratica.
4.4. A importância do trabalho em rede
4.5. Análise de propostas de intervenção no que diz respeito aos fundamentos, aos objetivos e ao papel dos/as diferentes interventores/as no trabalho em rede
Serão utilizadas metodologias interativas, pressupondo participação ativa, sendo recomendado participar através de computador (em vez de tablet ou telemóvel), com possibilidade de ligar câmara e microfone tendo em vista o melhor e maior aproveitamento da dinâmica formativa.
Destinatários/as
Dirigida a pessoas empregadas ou desempregadas detentores de pelo menos nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações nível 4 (12ºano)
Formadora

Sandra Silvestre
Animadora comunitária, coordenadora de projetos socioeducativos, formadora e consultora na área da economia social e solidária. O seu percurso é muito marcado pela AJPaz - Ação para a Justiça e Paz, ONGD onde começou a sua formação prática, mas também por redes como a Marcha Mundial das Mulheres e a Animar - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local.
Tem-se dedicado a projetos de cidadania, democracia participativa, igualdade e direitos humanos e recentemente destaca o trabalho com o Grupo Aprender em Festa (Gouveia), entidade de que faz parte, e na iniciativa Roteiro Cidadania em Portugal promovido pela ANIMAR - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local com a Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade.
É formadora, especialmente em temáticas relacionadas com a Igualdade de Género e com metodologias da educação não-formal, e tem colaborado com inúmeras entidades, especialmente da região centro, na qual se destaca a Akto. Referir ainda que é formadora certificada de Professoras/es na área de Educação para a Cidadania.
É ativista social e colabora em Coimbra com a Casa da Esquina, o CES/Grupo das Ecologias Feministas de Saberes, entre outras. Foi também produtora cultural no TEUC, Teatrão, JACC e assessora parlamentar.
Entidade Formadora

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